quinta-feira, 31 de março de 2011

Sessão MFL 10 anos

59 sessões em 08 estados brasileiros, na maior amplitude que a Mostra do Filme Livre já teve. Comemorando seus 3.650 dias, a MFL se alia aos cineclubes para levar os filmes livres mais longe ainda. O Buraco do Getúlio, pela 3ª vez, recebe os incríveis filmes da mostra mais livre da última década, juntamente com o balanço alternativo da banda Clube Solitário do Éden + DJ Zeh Alsanne e Rádio Rua, com seus conhecidos ritmos de Buraco em dia de festa.


Mas o que é um Filme Livre?
Pelas palavras da Curadoria 2011: "O filme livre é uma brisa de um abraço afetuoso e um grito de inconformismo e resistência. Suave como uma folha seca e violento como um soco no estômago. O filme livre vagueia entre os silêncios dos planos longos e fixos e os grunhidos das texturas da pele, das câmeras táteis (...) O filme livre constrói dúvidas, e não certezas".




MFL = décima edição = porque filmes são feitos para serem vistos.

SERVIÇO
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 02 de abril, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro

 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Nome Próprio


CURIOSIDADES FÍLMICAS:


1 - Efeito Kikito
Entre os seis longas nacionais em competição no Festival de Gramado, Nome Próprio era favorito apenas ao prêmio de atriz para Leandra Leal. O Kikito de melhor filme surpreendeu o próprio Murilo Salles. O diretor esperava que a visibilidade e os prêmios conquistados na Serra despertassem o interesse do público. O efeito Kikito fez o filme voltar a cartaz em Brasília, somando depois do prêmio 25,4 mil espectadores.

 

2 - É ou não é?
O roteiro de Nome Próprio é inspirado em textos da escritora gaúcha Clarah Averbuck, publicados nos livros Máquina de Pinball e Vida de Gato, além de relatos dela em seus blogs. Desde o lançamento do filme, Clarah insiste que a personagem de Leandra Leal, apesar de ter pontos em comum com sua trajetória, não é ela. A escritora e Murilo Salles costumam contrapor um ao outro sobre o grau de semelhança entre Clarah e Camila. O roteiro conta com textos da filósofa Viviane Mosé. Para pôr fim, ou mais lenha, na discussão, Murilo diz: “A Camila sou eu”.


3 - Boca a boca
O lançamento de Nome Próprio no centro do país, em 18 de julho, contou com uma estratégia de guerrilha na divulgação. Murilo Salles lançou uma campanha viral pela internet, na qual criticava o atual modelo de distribuição no Brasil e apelava para que o filme fosse visto no primeiro fim de semana em cartaz. Esperava ele que a propaganda boca a boca garantisse uma segunda semana de exibição:

– Ninguém queria estrear junto com o Batman. Fiz um lançamento pequeno em meio à ocupação. Achava que teria só 5 mil espectadores. Só posso comemorar.


Para saber mais: www.nomepropriofilme.blogspot.com
Para conferir: apareça amanhã no Sylvio Monteiro. Traga um casaco porque o tempo pode mudar.

sexta-feira, 25 de março de 2011

4º Filme do Ciclo Mulher

De acordo com a Wikipédia, a enciclopédia livre, "um nome próprio é um substantivo que distingue e identifica algo de forma específica, como uma pessoa, um lugar ou entidade geográfica". Marca. Singularidade. Amontoado de letras significativas.

Nome Próprio, de Murilo Salles, navega na escrita como uma grande paixão misturada com a experiência complexa de Camila Lopes, 20 e poucos anos, "fudida", morando fora de casa, marginal, inteligente, blogueira, "promíscua", "esquisita", apaixonada por arte. 


A intensidade e o isolamento. As características de quem não tem compreensão. Nome Próprio: "a palavra que se perdeu, que escapuliu entre (...) dedos, que escorreu por (...) mãos."

SERVIÇO
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 29 de março, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro


domingo, 20 de março de 2011

A Falecida

Leon Hirszman foi um dos expoentes do Cinema Novo. Teve intensa participação política como artista, trabalhou pela regulamentação das leis do cinema e pelo fim da censura. Em sua filmografia, clássicos brasileiros como Eles não usam black-tie, ABC da Greve e Garota de Ipanema. 

A Falecida, 6º filme do cineasta, é uma adaptação de uma peça de Nelson Rodrigues e narra a história de Zulmira, mulher pobre do subúrbio que sonha com um funeral de luxo. 

De acordo com Inácio Araújo, do Portal Brasileiro de Cinema "Desde os letreiros sabemos que o filme se baseia em uma 'estória de Nelson Rodrigues', nada mais. O roteiro de Eduardo Coutinho e Leon Hirszman confirma a tomada de distância do universo rodriguiano. O tom explosivo é violentamente rebaixado, o tempo é distendido, os personagens como que se calam para que as imagem falem. Belas e austeras imagens, convém notar, que parecem aspirar à conciliação entre uma mise-en-scène jansenista, acrescida de um toque de nouvelle vague, e um clima de subúrbio carioca criado com muita eficácia". 

Para ele "Leon Hirszman observa, como um aplicado voyeur, esse mundo de que Nelson Rodrigues partilha intensamente.Tudo parece concebido para reforçar a distância em relação a Nelson e afirmar o caráter intelectual, cinema-novista, distingué, em suma, do filme: a luz de José Medeiros, por exemplo, e sobretudo a interpretação terrivelmente sóbria, contida e em todos os sentidos admirável de Fernanda Montenegro."

Curiosidade: O ator José Wilker faz sua estreia no cinema numa pequena ponta em que não foi creditada.


SERVIÇO
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 22 de março, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro

domingo, 13 de março de 2011

O Céu de Suely

Sinopse: Dois anos atrás, Hermila partiu. São Paulo. Cidade cara. Agora ela está de volta a Iguatu, no sertão cearense. A casa da avó, Zezita, e da tia, Maria, é acolhedora e confortável. Mas Hermila precisa ir embora dali outra vez. Inspirada nas conversas com a amiga Georgina, ela adota o nome de Suely e inventa um plano para levantar dinheiro e conseguir viajar.

Flagrantes do abecedário de um filme teuto-brasileiro-francês:

A: AZUL é a cor predominante no filme. Toda cena tem um elemento com essa tonalidade.
B: O Cineclube BURACO do Getúlio exibe o filme no próximo céu de terça-feira com muito sorriso e charme feminino.
C: CÉU: no dicionário Aurélio é "qualquer lugar onde se possa ser feliz". Está em todos os lugares e em lugar nenhum. Para o diretor, o filme conta a história dos passos de uma mulher para chegar lá.
D: DIANA, voz aguda e cabelos cacheados louros, foi uma espécie de Roberto Carlos do pop-brega dos anos 70, intérprete da canção principal Tudo o que eu tenho.
E: ESTREIA mundial aconteceu na Mostra Orizzonti, do Festival de Veneza 2006, tendo sido o único filme brasileiro selecionado para o Festival. 
F: FILMAGENS > todas a favor dos atores: a própria claquete foi abolida, no intuito de afastar o maior número de elementos que pudessem interferir no trabalho dos atores.
G: GEORGINA JÉSSICA, garota de programa de 22 anos ganha 60, 70 reais para fazer tudo e dormir abraçada.
H: HERMILA GUEDES tem o mesmo nome de sua personagem, assim como todo o resto do elenco.
I: IGUATU é uma cidade de 92 mil habitantes, localizada no sertão central do Ceará, que fica a 380 km de Fortaleza e 650 km de Recife.
J:JOÃO MIGUEL, antigo namorado devoto a Hermila é interpretado pelo mesmo ator de Cinema, Aspirinas e Urubus.
K: Karim Aïnouz, diretor e roteirista nordestino de Madame Satã, Viajo porque preciso volto porque te amo e da série da HBO Alice estudou Arquitetura e Urbanismo e é filho de mãe cearense e pai argelino.
L: LIBERDADE: condição de um indivíduo não ser submetido ao domínio de outro e, por isso, ter pleno poder sobre si mesmo e sobre seus atos.
M: sobre MATEUS na primeira cena do filme: “ele disse que queria casar comigo ou então morrer afogado”
N: NORDESTE > segundo Sr. Aïnouz, “Acho muito engraçado... Nordeste tem uma trilha sonora por estação, é sazonal.
O: OLHAR > são nos closes e super closes que os personagens respiram suas dores e intimidades.
P: PALAVRAS de Walter Salles, o produtor “Feito de pequenos gestos delicados, de silêncios reveladores, de momentos de prazer, mas também de uma dor que não pode ser abafada, "O Céu de Suely" propõe um tipo de dramaturgia que avança na contramão daquilo que predomina hoje na TV ou no cinema. Karim Aïnouz fala de temas universais: do retorno ao ponto de origem, da necessidade que temos de nos reinventar.” 
Q: QUINZE reais é o preço da rifa de Hermila.
R: "RIFA-ME" era o título inicial. - O título definitivo veio primeiro em sua tradução para o inglês, "Suely in the Sky", inspirado pela música "Lucy in the Sky with Diamonds". Foi feita então a tradução para se chegar a "O Céu de Suely".
S: SERTÃO: de acordo com  Karim: “O sertão é muito minimalista, são poucos elementos e aquele imenso céu sem fim. Queria ressaltar esta qualidade do sertão e transformá-lo, também através da música, em um espaço de ficção científica. O filme começa no céu do sertão e termina no céu do sertão.”
T:TESTES > "Os primeiros testes eram apenas perguntas e exercícios. Acho que o objetivo era ver como a gente se movimentava e se ficava à vontade com a câmera. Com a Fátima foi bem diferente. Ela trabalha de um modo quase terapêutico, vai direto aos nossos traumas, à nossa memória, busca um material emocional bruto e elabora a partir dele". (Hermila Guedes)
U: UMA noite no paraíso é o nome da rifa de Suely
V: VINTE e nove graus é a temperatura média anual de Iguatu. O calor do sertão é um personagem à parte.
W: www.cinemaemcena.com.br/ceudesuely/blog.asp  é o blog oficial do filme.
X: em número romano: o filme acumula 10 prêmios nacionais e internacionais.
Y: YOUTUBE que nos salve, checa o trailer aqui.
Z: ZEZITA Matos, atriz que interpreta a avó de Hermila: "Nesses três meses de convivência, nos tornamos uma família de verdade". 

sexta-feira, 11 de março de 2011

2º Filme do Ciclo Mulher

"Afetos que carregamos com a gente a cada dia": trechos da carta escrita pelo co-roteirista e assistente de direção de O Céu de Suely, originalmente publicada na revista eletrônica Contracampo.


24/08/05
Iguatu, Ceará
Marina, saudades.

Não sei em quantos dias essa distância se transforma, então não sei prever quando é que vai conseguir receber esta carta que escrevo às pressas da padaria Tropikal, comendo alguma coisa rápida antes de ir para o set com o Karim.

Hoje à noite a gente completa a quarta semana de filmagem, o que significa que estamos na metade do caminho. O trabalho no filme há muito ultrapassou as limitações de uma função e estou completamente imerso em cada cena, cada movimento, cada diálogo... Te contei que estamos reescrevendo muitas e muitas cenas do filme ao longo das filmagens? Karim aposta muito no improviso dirigido dos atores e na descoberta emergencial dos espaços - ensaiamos com câmera várias cenas e a partir dos ensaios redefinimos tons e passagens de cada cena, de cada espaço. Já virei algumas noites reescrevendo seqüências para o Karim ler no café da manhã e tchun (!): lá vamos nós para o set colocar as novidades para acontecer. Isso quando eu não sento num canto do set para organizar no papel a profusão de idéias que vem das conversas intermináveis com o Karim, das referências e dos afetos que carregamos com a gente a cada dia.

Karim nutre uma adorável obsessão por tudo o que faz: cada plano, cada tom de palavra são pensados e pesados, sentidos, repensados, revistos, procurados em fragmentos de filmes da coleção de DVDs que ele carrega consigo. Karim é um exemplar raro daqueles diretores do cinema brasileiro que tem o costume raro de....ver filmes! E de Jia Zhang-ke, de Hou, de Fassbinder, de Tsai, de Cassavettes e de Iracema vêm vindo os ares que dão o corpo e o peso ao que ele vislumbra. Porque o Karim parece fazer este filme como quem intui um tom, uma sintonia, uma radiação. Desde a escolha do elenco a coisa se deu assim: Karim olhava para Hermila e nela ali via a substância que ele procurava. Não importaram os testes e os meses de busca, a Suely de Karim se chamava Hermila. Hermila Guedes do rosto quadrado, os olhos verdes e as pernas tortas. Não à toa, nesse processo de preparação com a Fátima Toledo os personagens foram sendo moldados aos gestos e corpos dos atores, ganhando seus contornos, seus tiques, e cada vez mais nos entregamos a encontrar nos atores o lugar e o tom das personagens que tinham sido escritos antes deles aparecerem. Suely se tornou Hermila e tomou para si o peso e a responsabilidade de carregar nos olhos um filme inteiro. E como ela carrega... Hermila, mais do que uma protagonista, foi se tornando a fonte de luz do filme - uma luz caótica, dura e alegre. Alguém que pode ser um vulto asiático ou uma pomba-gira num intervalo de frações de segundo. E é isso que Karim procurava, eu acho: esse desacerto, essa energia incontornável. Ontem filmamos a cena em que Hermila é expulsa da casa da avó e estou até agora com um nó aqui no peito. No estômago. Fazer um filme para os sonhos e para o corpo. Fazer um filme em Iguatu?

Até hoje ouvimos nas ruas a pergunta dos locais boquiabertos: Por quê?

Foi em abril passado que eu comecei a entender, lembra? Quando pisei aqui pela primeira vez numa visita relâmpago com o Karim e o Walter: Iguatu não existe. É um nada e ao mesmo tempo é tudo o que existe no mundo. Um desejo imenso inacabado e uma sujeira de vontades atravessadas, ecoadas, como se sonhos do mundo todo encontrassem aqui o lugar de se perder...e de deixar as suas sombras. Iguatu é o deserto e o centro do mundo. E o absoluto e o imprevisível. Um abismo de cores e luzes frias, de néons que são como a resposta silenciosa ao chão seco em que se pisa, para o céu lavado ao qual se olha.

Uma falta que vai além do material, do dinheiro, de empregos, de futuro - mas um pulso doído que parece ser o tom nos olhos dos mototaxistas, das meninas bonitas que perambulam ouvindo Britney e forró eletrônico, nas praças escuras, nas vendedoras das lojas de televisão, no recepcionista do hotel, no gosto da comida sempre cheia de misturas, moídos e maionese. Um caos monótono. Uma monotonia que intui o caos. É tudo falso, fluorescente, é tudo verdadeiro. E a gente vai se impregnando dessa alegria iluminada por uma tristeza profunda - como aquela melancolia inevitável de se olhar o mar.

Fazer um filme aqui é como não fazer um filme. É um despedaço e os tempos longos são pequenos, curtos perto da imensidão. Iguatu não acontece. Karim e Marcos Pedroso passavam dias e dias olhando a cidade, procurando gestos, tons, caminhos - entendendo a imagem possível desse formigamento. A história aqui começou ontem, começou a poucos segundos: não há prédios históricos, fachadas bucólicas, memórias... Narrar um filme aqui é um desafio do tempo, contra o tempo e para o tempo. Porque não existem eventos, dados, fatos: existe Iguatu e só. (...).

Todo o filme é como a procura dessa sintonia exata em que sobrevive a vontade, a alegria e a raiva que são de Karim e de Hermila. E Karim grita no set, pede mais: quase salta na câmera como se algumas imagens precisassem de seu corpo agitado para poderem surgir. Karim diz que o filme é um filme de amor... Eu vejo aqui um filme de paixão: feito por um diretor e para um personagem apaixonados demais por tudo que os cerca. O elenco viveu conosco na cidade por dois meses. Karim quer que não exista interpretação, mas que exista afeto. E que se afete junto à câmera o tempo dessa cidade. Se Madame Satã era a imagem do claro-escuro, da raiva e da doçura através das máscaras, Hermila é a imagem de uma radiação, de um sinal colhido no espaço-sideral. Um close como uma imagem intergaláctica - foto de um telescópio apontado para o inverso dos olhos. Vibrações como imagens colhidas em um deserto de postos de gasolina e luzes frias. De postes escassos e vultos.

Em pleno sertão cearense, sem chuva e com um céu tão iluminado que parece tomado por um véu, vive este centro urbano, comercial, com ruas tomadas de jovens de olhos perdidos e roupas coloridas. Tudo aqui se sorteia, se rifa. Bingos pelas ruas dão prêmios em dinheiro, DVDs, cestas de sabonetes. Um sertão com o cheiro da gasolina das motos e dos perfumes agudos das raparigas. Triste. E alegre como nada mais. Como as placas luminosas e os neons que competem com as noites de lua. Ou os faróis de pick-ups que cortam as ruas escuras.

Encontrar nas personagens não a chave do entendimento, mas o mergulho no vozerio. Um vozerio que atravessa e emana de uma só menina: Suely é a vontade de ser tudo e de ser porra nenhuma, de amar partir e de querer voltar. Uma menina só. De sua avó. De sua tia. De suas amigas. De seus amores. Do choro de seu filho. (...).

Até meados de setembro ainda falta tempo até eu chegar. Agora tenho que colocar esta carta no correio antes que Karim apareça aqui buzinando o Uno Branco. A locação e a sua decupagem escondida nos esperam... No mais, o tempo passando, e essa saudade e desgosto pelo Rio de Janeiro aumentando. Vontade de voltar ou de me exilar. Passar algum tempo em Portugal escrevendo ou em um interior perdido. Um sentimento grande de expansão, de sentidos aguçados, de corpo disposto. Queria você aqui comigo neste momento de ebulição. Virei uma maquininha de escrever. Estou pensando em escrever uma carta como essa para ser publicada na Contracampo - acho que pode ser bom. Karim topou a idéia. Está tudo apenas começando, meu amor...Tenho certeza. E nossos amigos, todos, também sabem.

Me encha de idéias e planos assim que eu chegar.

Um beijo,
Felipe Bragança


SERVIÇO
Cineclube Buraco do Getúlio
Dia 15 de março, às 19h
Rua Getúlio Vargas, 51 - Centro

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Carnaval passou, a folia acabou, mas o Buraco não esquece de mostrar o que aconteceu na Primeira Sessão do Ciclo Mulher! Bate papo pré-carnavalesco com Manaíra Carneiro esquentou os tambores do início de março:


E a galera marcando presença:



Toda terça-feira, às 19h:  voltando com gás total depois da festa de serpentina!